HOSANAS À MULHER
04/06/1963
Salve, sublime criatura,
amante virtuosa da natureza,
flor mimosa de todos os jardins,
purpuroso astro dos céus de todos os mundos,
sonho universal de todos os homens,
fonte inesgotável de inspiração!
Eu te saúdo neste frio horrorizante da minha solidão,
embriagado pelo aroma sutil do teu perfume,
perfume que exala do teu colo aveludado
onde Deus, poeta primoroso e escultor inigualável
ergueu duas maçãs tentadoras, onde, agora,
sedento de amor, mato a minha sede!
Dormes!
Olhos lacrados à luz do candelabro
não vês que aqui estou, junto a ti
velando o teu sono, na esperança inquieta
de abraçar-te com enlevo e com paixão.
Salve, Mulher!
Eu te saúdo, oh! magnífica
Porque és a sublime tentação,
a doce pecadora que me converteu a
beijar-te os pés agradecido, por
esta paixão doida que despertastes em mim.
Teu corpo é uma chama de amor,
tocha ardente de desejos
onde os meus lábios se afogam
e onde adormecem os meus beijos.
Desperta, Mulher!
Vem buscar em mim o abrigo para este frio impiedoso!
Vem! Não fiques assim adormecida senão
permanecerei desperto esperando que a serpente
dos teus braços se levante e, num abraço de amor
acerque-se do meu corpo amenizando esta solidão!
Anda! Levanta!
Abre as cortinas dos teus olhos,
sorri o sorriso do perdão e vem!
Vem, mulher! Desperta oh filha de Madalena e
vem me dar este teu corpo quente.
Vem! Por Deus eu te peço.
Acorda e me dê o teu amor
antes que eu volte para a podridão do mundo!
04/06/1963
Salve, sublime criatura,
amante virtuosa da natureza,
flor mimosa de todos os jardins,
purpuroso astro dos céus de todos os mundos,
sonho universal de todos os homens,
fonte inesgotável de inspiração!
Eu te saúdo neste frio horrorizante da minha solidão,
embriagado pelo aroma sutil do teu perfume,
perfume que exala do teu colo aveludado
onde Deus, poeta primoroso e escultor inigualável
ergueu duas maçãs tentadoras, onde, agora,
sedento de amor, mato a minha sede!
Dormes!
Olhos lacrados à luz do candelabro
não vês que aqui estou, junto a ti
velando o teu sono, na esperança inquieta
de abraçar-te com enlevo e com paixão.
Salve, Mulher!
Eu te saúdo, oh! magnífica
Porque és a sublime tentação,
a doce pecadora que me converteu a
beijar-te os pés agradecido, por
esta paixão doida que despertastes em mim.
Teu corpo é uma chama de amor,
tocha ardente de desejos
onde os meus lábios se afogam
e onde adormecem os meus beijos.
Desperta, Mulher!
Vem buscar em mim o abrigo para este frio impiedoso!
Vem! Não fiques assim adormecida senão
permanecerei desperto esperando que a serpente
dos teus braços se levante e, num abraço de amor
acerque-se do meu corpo amenizando esta solidão!
Anda! Levanta!
Abre as cortinas dos teus olhos,
sorri o sorriso do perdão e vem!
Vem, mulher! Desperta oh filha de Madalena e
vem me dar este teu corpo quente.
Vem! Por Deus eu te peço.
Acorda e me dê o teu amor
antes que eu volte para a podridão do mundo!
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(Escrita em junho de 1963)
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